Era uma vez um
menino, que nasceu no dia de São Sabino, na rua das Virgens,Luís foi batizado
aos 5 meses pelo Pe. João Maria, hoje o Santo de Natal.
Cresceu cercado de
carinho e cuidados, ouvindo estórias contadas por sua babá Dona Bibi, desde
cedo enveredou pela cultura... Esse menino agora era o jovem Luís da Câmara
Cascudo que desejava ser médico, foi para Bahia e para o Rio de Janeiro, mas
deixou o curso no 4º ano. Ingressou na Faculdade de Direito no Recife e lá se
formou. Antes disso, finalizou seu sonho de Jornalista no Jornal A Imprensa
fundado 10 anos antes por seu Pai. Lá iniciou seus escritos através da coluna
Bric-a-Brac.
E o tempo passou...
Passou e eis que um dia o belo jovem de
olhos azuis encontrou aquela que seria seu maior amor,porto-seguro,companheira
de todas as horas...Sua Flor sem espinhos,Dahlía,que por sinal era a rosa de
predileção de sua mãe.
Esse Advogado,
Antropólogo ,Historiador,Jornalista,Folclorista ,mas acima de tudo e como
gostava de ser chamado,Professor Luís da Câmara Cascudo,encantou-se num 30 de
julho de 86,aos 87 anos,chamando por
quem mais amava no mundo:
_Ai Dahlia!!!
“ Mas a viagem
Cascudeana não terminou com a morte.Segue,agora,a caminho das estrelas”.Ele
mesmo dizia: “ Como a morte existe,os mortos não!...”
E assim
encantou-se,mas ainda vive,e viverá sempre que usar um provérbio,se fizer um
gesto,dançar um Boi-de-Reis,ouvir ou contar uma história,lá estará ele o Homem
que redescobriu o Brasil.
Estaremos amanhã,dia do encantamento de Câmara Cascudo fazendo -lhe uma homenagem,com essa história feita para esse fim.
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